Você já passou por situações de estresse ou ansiedade que te fizeram sentir um desconforto estomacal? Se sim, pode ter passado pela sua cabeça que se tratava de uma gastrite nervosa.
Quadros de ansiedade, nervosismo e estresse podem provocar sintomas gástricos, mas somente essas questões psicológicas não são capazes de causar o quadro de gastrite nervosa, sendo preciso investigar e tratar as outras causas também.
Descubra as causas, sintomas e tratamento dessa patologia ao longo do artigo que preparamos.
Como surge a gastrite nervosa
O que é chamado de gastrite nervosa ocorre por motivos psicológicos, como estresse e ansiedade, que levam o organismo a produzir mais ácido clorídrico do que o necessário, fazendo com que o suco gástrico seja muito ácido e agressivo ao estômago.
As consequências são sintomas desagradáveis sentidos pelo paciente, como:
● Queimação estomacal;
● Inchaço abdominal, sensação de “estufamento”;
● Arrotos frequentes;
● Perda de apetite;
● Digestão lenta;
● Diarreia.
Estresse e o sistema digestório
O trato gastrointestinal está ligado diretamente a níveis de estresse e ao seu estado de ânimo, por isso, quando alguém é submetido a situações estressantes, é muito comum a sensação de desconforto estomacal.
O fator psicológico é determinante para um quadro de gastrite já conhecido, pois pode deixá-lo ainda pior.
Fatores de risco para a gastrite
Agora, você pode estar se perguntando: mas quais as possíveis causas da gastrite convencional, além de estresse e ansiedade? Ou seja, quais fatores contribuem para o surgimento ou piora no quadro? Confira a seguir:
● Alcoolismo;
● Consumo excessivo de cafeína;
● Maus hábitos de alimentação;
● Sedentarismo;
● Uso de medicamentos;
● Infecções sistêmicas;
● Bactéria H. pylori;
Vale citar aqui que a bactéria H. pylori, diferentemente das outras bactérias que vivem no organismo das pessoas, atua de forma prejudicial ao aparelho digestivo. As enzimas produzidas pela H. pylori causam irritação das células do estômago e enfraquecem sua mucosa, levando à formação da gastrite.
Diagnóstico da gastrite nervosa
Para diagnosticar corretamente a gastrite nervosa, o gastroenterologista questiona o paciente sobre seus hábitos de vida, sobre condições pré-existentes de doenças, se o paciente faz uso de algum medicamento e também se passa por situações estressantes constantemente.
Muitas vezes, para investigar se o diagnóstico trata-se da gastrite convencional, o gastro pode solicitar o exame de endoscopia. Esse exame analisa a mucosa do esôfago, estômago e duodeno através de um tubo chamado endoscópio que possui uma câmera para capturar imagens do interior do paciente. No momento do exame também pode ser feita uma biópsia para análise laboratorial.
Tratamento
Cuidar da gastrite nervosa é um passo essencial para que o quadro não se agrave e leve a prejuízos maiores para o paciente como a formação de uma úlcera, por exemplo.
Para tratar a gastrite nervosa, o médico vai orientar o paciente de acordo com o diagnóstico feito. O profissional pode sugerir mudanças de hábitos de vida para evitar quadros de ansiedade e nervosismo.
Incluir bons hábitos na rotina, como a prática de atividades físicas, cuidados com a saúde mental e uma alimentação saudável são essenciais para evitar o desenvolvimento de gastrite nervosa.
Se na endoscopia for encontrada a bactéria H. pylori no paciente, será necessário a prescrição de antibióticos a fim de eliminá-la.
Cada caso precisa ser olhado com atenção e individualidade para que o paciente possa se livrar das queixas gástricas e manter a saúde em dia.
Em casos de sintomas de gastrite, procure um médico gastroenterologista. É importante também consultar esse especialista regularmente para ter uma rotina de vida saudável.
Comments