A doença celíaca (DC) é uma condição em que o sistema imune responde de forma anormal ao glúten, levando ao dano do epitélio que recobre o intestino delgado.
O intestino delgado é responsável pela absorção de nutrientes, portanto, o dano ao epitélio do mesmo pode levar à má absorção de nutrientes importantes.

A Doença Celíaca acomete homens e mulheres em qualquer faixa etária.
Os sintomas variam de pessoa para pessoa e podem incluir: diarreia, perda de peso, desconforto abdominal, flatulência e outros sinais e sintomas causados pela deficiência de vitaminas e nutrientes.
A Doença Celíaca pode ser difícil de ser diagnosticada pois seus sinais e sintomas são similares aos de outras doenças.
O diagnóstico é composto pela somatória do quadro clínico, exames laboratoriais , achados da endoscopia digestiva alta e exame anatomopatológico.
Antes da realização dos exames diagnósticos, é importante que o paciente continue ingerindo uma dieta normal, incluindo alimentos com glúten. Evitar ou eliminar o glúten da dieta antes de realizar os exames diagnósticos, pode gerar resultados falso negativos.
Cerca de 10 % dos pacientes com Doença Celíaca persiste com sintomas a despeito da dieta sem glúten.
Os pacientes com Doença Celíaca que não seguem a dieta, possuem maior chance de apresentar as seguintes complicações: linfoma intestinal, algumas lesões de pele, desnutrição, osteoporose e infertilidade.
O tratamento da Doença Celíaca consiste na eliminação completa do glúten da dieta. O glúten é uma proteína encontrada no trigo, centeio e cevada, mas também pode fazer parte da composição de medicações e suplementos.
Uma vez interrompida a ingestão de glúten, o epitélio que reveste o intestino delgado tende a voltar ao padrão da normalidade.
Mais de 70 % dos pacientes referem melhora dos sintomas duas semanas após o início da dieta sem glúten.
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